OS LUMINARES TCHECOS
Dentre as obras literárias publicadas em língua portuguesa, os romances psicografados têm alcançado crescente sucesso junto ao público leitor brasileiro, principalmente no último qüinqüênio, figurando repetidas vezes na lista dos dez mais vendidos na semana, segundo a lista elaborada pela Associação dos Livreiros de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Nesse contexto, as obras de autoria de John Wilmot, conde de Rochester (1647-1680), ditadas à médium psicógrafa russa Wera Ivanovna Krijanowskaia, entre 1880 a 1933, têm recebido excelente acolhida pelos leitores que apreciam livros de ficção.
Das 50 obras publicadas, dez haviam sido traduzidas para o vernáculo e editadas pela FEB e pela LAKE antes da década de setenta, com muitas reedições (comentadas pelo signatário no Mundo Espírita de dezembro de 1990).
Neste último decênio, o editor e livreiro Stig Ibsen, de São Paulo, percorreu as bibliotecas da França, Inglaterra e da Rússia conseguindo quase duas dezenas de livros desse autor, ainda desconhecidos no País, traduzindo-os e colocando-os no mercado.
Assim, surgiram: "Feira de Casamentos", "Na Fronteira", "O Elixir da Longa Vida", "A Noite de São Bartolomeu", "Narrativas Ocultas", "As Duas Esfinges", "A Flor do Pântano", "O Feitiço Infernal", "Os Magos", "A Morte do Planeta", "A Ira Divina", "Os Legisladores", "Bem-Aventurados os Pobres de Espírito" e "Cobra Capela".
Com exceção do primeiro, "Feira de Casamentos", os outros contêm poucas elucidações doutrinárias e, muitos deles estão eivados de fantasias e misticismo, que a racionalidade do espírita impede de aceitar como fatos. Todavia, para serem lidos apenas como romances são agradáveis, excitantes e escritos segundo uma técnica narrativa primorosa adotada por muitos autores do século passado.
Como diz Hermínio C. Miranda, "ele sabe armar situações , criar e movimentar personagens, reproduzir com incrível perícia diálogos de impressionante realismo e naturalidade. Sabe, enfim, fascinar, manipular e arrastar o leitor até o último suspiro do último personagem".
Agora, a Livraria Espírita Boa Nova, de São Paulo, está lançando a obra "Os Luminares Tchecos", de autoria de J.W. Rochester, traduzida por Victor Selin, com 512 páginas.
O cenário dos acontecimentos narrados, situa-se em Praga (capital da Bohêmia), em Pilsen e em Constança, entre os anos 1400 a 1419, e tem como personagens centrais, Jan Huss, o sacerdote católico, tcheco, excelente orador, que por vários anos foi reitor da Universidade de Praga, e Jerônimo de Praga, seu discípulo leigo e companheiro de lutas, que, apesar de ser quatro anos mais velho, com humildade aceitou a liderança do primeiro e secundou-o na tarefa de combate aos abusos da Igreja, principalmente no que tange à venda das indulgências, a denúncia da corrupção reinante no clero e na defesa da língua e dos costumes do povo tcheco.
Como acontece em quase todos as obras desse autor espiritual, ele cria uma trama muito bem urdida envolvendo diversas famílias da nobreza tcheca, o monarca do Sacro-Império e sua corte, sacerdotes íntegros e corruptos, mostrando a atmosfera reinante na época com intensa animosidade entre os tchecos e os germânicos que residiam naquele Estado.
O livro se reveste de especial interesse porquanto, segundo pesquisas efetuadas por Canuto Abreu em Paris, havia nos arquivos da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas uma mensagem da espiritualidade maior, psicografada por Ermance Dufaux, em 1857, de que Allan Kardec havia sido Jan Huss, informação essa confirmada por Carlos Imbassahy (na obra "Missão de Allan Kardec"). E, por fim, segundo Hermínio Miranda, na comunicação de Allan Kardec, de 17 de agosto de 1869, há a confirmação sutil de que ele fora Jan Huss. Quanto a Jerônimo de Praga, ele foi o mentor espiritual de Léon Denis, conforme declarações deste último em numerosos livros de sua autoria.
Dentre as obras literárias publicadas em língua portuguesa, os romances psicografados têm alcançado crescente sucesso junto ao público leitor brasileiro, principalmente no último qüinqüênio, figurando repetidas vezes na lista dos dez mais vendidos na semana, segundo a lista elaborada pela Associação dos Livreiros de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Nesse contexto, as obras de autoria de John Wilmot, conde de Rochester (1647-1680), ditadas à médium psicógrafa russa Wera Ivanovna Krijanowskaia, entre 1880 a 1933, têm recebido excelente acolhida pelos leitores que apreciam livros de ficção.
Das 50 obras publicadas, dez haviam sido traduzidas para o vernáculo e editadas pela FEB e pela LAKE antes da década de setenta, com muitas reedições (comentadas pelo signatário no Mundo Espírita de dezembro de 1990).
Neste último decênio, o editor e livreiro Stig Ibsen, de São Paulo, percorreu as bibliotecas da França, Inglaterra e da Rússia conseguindo quase duas dezenas de livros desse autor, ainda desconhecidos no País, traduzindo-os e colocando-os no mercado.
Assim, surgiram: "Feira de Casamentos", "Na Fronteira", "O Elixir da Longa Vida", "A Noite de São Bartolomeu", "Narrativas Ocultas", "As Duas Esfinges", "A Flor do Pântano", "O Feitiço Infernal", "Os Magos", "A Morte do Planeta", "A Ira Divina", "Os Legisladores", "Bem-Aventurados os Pobres de Espírito" e "Cobra Capela".
Com exceção do primeiro, "Feira de Casamentos", os outros contêm poucas elucidações doutrinárias e, muitos deles estão eivados de fantasias e misticismo, que a racionalidade do espírita impede de aceitar como fatos. Todavia, para serem lidos apenas como romances são agradáveis, excitantes e escritos segundo uma técnica narrativa primorosa adotada por muitos autores do século passado.
Como diz Hermínio C. Miranda, "ele sabe armar situações , criar e movimentar personagens, reproduzir com incrível perícia diálogos de impressionante realismo e naturalidade. Sabe, enfim, fascinar, manipular e arrastar o leitor até o último suspiro do último personagem".
Agora, a Livraria Espírita Boa Nova, de São Paulo, está lançando a obra "Os Luminares Tchecos", de autoria de J.W. Rochester, traduzida por Victor Selin, com 512 páginas.
O cenário dos acontecimentos narrados, situa-se em Praga (capital da Bohêmia), em Pilsen e em Constança, entre os anos 1400 a 1419, e tem como personagens centrais, Jan Huss, o sacerdote católico, tcheco, excelente orador, que por vários anos foi reitor da Universidade de Praga, e Jerônimo de Praga, seu discípulo leigo e companheiro de lutas, que, apesar de ser quatro anos mais velho, com humildade aceitou a liderança do primeiro e secundou-o na tarefa de combate aos abusos da Igreja, principalmente no que tange à venda das indulgências, a denúncia da corrupção reinante no clero e na defesa da língua e dos costumes do povo tcheco.
Como acontece em quase todos as obras desse autor espiritual, ele cria uma trama muito bem urdida envolvendo diversas famílias da nobreza tcheca, o monarca do Sacro-Império e sua corte, sacerdotes íntegros e corruptos, mostrando a atmosfera reinante na época com intensa animosidade entre os tchecos e os germânicos que residiam naquele Estado.
O livro se reveste de especial interesse porquanto, segundo pesquisas efetuadas por Canuto Abreu em Paris, havia nos arquivos da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas uma mensagem da espiritualidade maior, psicografada por Ermance Dufaux, em 1857, de que Allan Kardec havia sido Jan Huss, informação essa confirmada por Carlos Imbassahy (na obra "Missão de Allan Kardec"). E, por fim, segundo Hermínio Miranda, na comunicação de Allan Kardec, de 17 de agosto de 1869, há a confirmação sutil de que ele fora Jan Huss. Quanto a Jerônimo de Praga, ele foi o mentor espiritual de Léon Denis, conforme declarações deste último em numerosos livros de sua autoria.
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