Gino Delle Donne
Introdução
E eles estavam lá, tentando ajudar. Agosto de 1940.
Na terra estávamos vivendo o drama da 2º Guerra Mundial.
Na condição de médico, diretor de um hospital considerado modelo para os padrões da época, era inevitável que eu fosse recrutado para a guerra..
Fui convocado pelo exército alemão.
Embora alemão, eu tinha amigos judeus. Muitos judeus, também médicos, trabalhavam comigo no hospital e frequentavam minha casa.
Embora pertencesse a uma tradicional família alemã, nunca fui partidário da ideia de uma raça ariana pura. Éramos todos filhos de Deus e isso bastava.
O obsessivo programa nazista para purificar a raça alemã, era para mim uma ideia absurda, um surto de paranóia que havia tomado conta dos alemães.
Fui destacado para um posto de atendimento, um posto de campanha.
Minha situação não era nada confortável. Apesar de ter um posto itinerante, ainda assim, presenciei os horrores dos campos de concentração.
Com meu jeito pacato e com muita habilidade, consegui me manter afastado das experiências que os médicos alemães faziam com os judeus.
Testes para verificar a capacidade do ser humano em suportar a dor.
Alegando ser especialista em pediatria (na realidade eu era clínico geral) me mantive bem longe de meus colegas "cientistas" e " pesquisadores".
Era uma função de menor destaque pois eu trabalhava nos acampamentos militares e me deslocava junto com as tropas militares. Pelo menos não tinha muito contato com aquele horror todo.
Quando estávamos estacionados próximos a regiões onde havia campos de concentração, alegando ter que visitar meus colegas, eu penetrava às escondidas em determinadas áreas e procurava minorar o sofrimento daquele povo aturdido, maltratado e faminto. Eu podia fazer pouco por eles pois estavam tão debilitados que mais pareciam pessoas mortas. Eu retirava larvas de seus corpos, afastava insetos... Era tão pouco. Mas o pouco que eu fazia seria o suficiente para me executarem sumariamente por "alta traição" ao Reich e ao Führer.
Os líderes nazistas, enlouquecidos, haviam decidido o destino dos judeus da Alemanha e de todos os territórios ocupados durante uma reunião em Berlim.
O programa se chamava "Solução Final", o que queria dizer extermínio e genocídio dos judeus. Apesar da precariedade de recursos, eu tentava evitar que um surto de tifo se alastrasse no campo de concentração onde me encontrava.
Eu me sentia infeliz e impotente pois enquanto eu tentava salvar aquelas criaturas tão sofridas, os soldados as enviavam às câmaras de gás. E os céus ficavam cinzentos e tristes com a fumaça que saia dos crematórios e aquelas cinzas dos corpos incinerados eram vendidas como fertilizante.
Eu orava, pedia clemência aos Céus. Não fazia sentido tanto horror !
Quatro longos anos se passaram.
Os aliados já tinham desembarcado na França através da Normandia e iniciavam a invasão da Europa...
As Forças Aéreas norte americana e britânica tinham superado a Luftwaffe (Força Aérea Alemã) e os aliados bombardeavam a Alemanha. Os destinos da guerra começavam a mudar.
Agosto de 1944.
E eles estavam lá, tentando ajudar. Agosto de 1940.
Na terra estávamos vivendo o drama da 2º Guerra Mundial.
Na condição de médico, diretor de um hospital considerado modelo para os padrões da época, era inevitável que eu fosse recrutado para a guerra..
Fui convocado pelo exército alemão.
Embora alemão, eu tinha amigos judeus. Muitos judeus, também médicos, trabalhavam comigo no hospital e frequentavam minha casa.
Embora pertencesse a uma tradicional família alemã, nunca fui partidário da ideia de uma raça ariana pura. Éramos todos filhos de Deus e isso bastava.
O obsessivo programa nazista para purificar a raça alemã, era para mim uma ideia absurda, um surto de paranóia que havia tomado conta dos alemães.
Fui destacado para um posto de atendimento, um posto de campanha.
Minha situação não era nada confortável. Apesar de ter um posto itinerante, ainda assim, presenciei os horrores dos campos de concentração.
Com meu jeito pacato e com muita habilidade, consegui me manter afastado das experiências que os médicos alemães faziam com os judeus.
Testes para verificar a capacidade do ser humano em suportar a dor.
Alegando ser especialista em pediatria (na realidade eu era clínico geral) me mantive bem longe de meus colegas "cientistas" e " pesquisadores".
Era uma função de menor destaque pois eu trabalhava nos acampamentos militares e me deslocava junto com as tropas militares. Pelo menos não tinha muito contato com aquele horror todo.
Quando estávamos estacionados próximos a regiões onde havia campos de concentração, alegando ter que visitar meus colegas, eu penetrava às escondidas em determinadas áreas e procurava minorar o sofrimento daquele povo aturdido, maltratado e faminto. Eu podia fazer pouco por eles pois estavam tão debilitados que mais pareciam pessoas mortas. Eu retirava larvas de seus corpos, afastava insetos... Era tão pouco. Mas o pouco que eu fazia seria o suficiente para me executarem sumariamente por "alta traição" ao Reich e ao Führer.
Os líderes nazistas, enlouquecidos, haviam decidido o destino dos judeus da Alemanha e de todos os territórios ocupados durante uma reunião em Berlim.
O programa se chamava "Solução Final", o que queria dizer extermínio e genocídio dos judeus. Apesar da precariedade de recursos, eu tentava evitar que um surto de tifo se alastrasse no campo de concentração onde me encontrava.
Eu me sentia infeliz e impotente pois enquanto eu tentava salvar aquelas criaturas tão sofridas, os soldados as enviavam às câmaras de gás. E os céus ficavam cinzentos e tristes com a fumaça que saia dos crematórios e aquelas cinzas dos corpos incinerados eram vendidas como fertilizante.
Eu orava, pedia clemência aos Céus. Não fazia sentido tanto horror !
Quatro longos anos se passaram.
Os aliados já tinham desembarcado na França através da Normandia e iniciavam a invasão da Europa...
As Forças Aéreas norte americana e britânica tinham superado a Luftwaffe (Força Aérea Alemã) e os aliados bombardeavam a Alemanha. Os destinos da guerra começavam a mudar.
Agosto de 1944.
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como ficam os direitos autorais dessas obras (vozes da narrativa)? Se alguém baixar, por exemplo, a obra básica e colocar em CD's para vender no meio espírita como fonte de angariar fundos para o Centro que frequenta, pode?
ResponderExcluirFaço questão de parar por alguns momentos para deixar meu comentário neste blog abençoado.
ResponderExcluirMeu coração anseia por informações a respeito da Doutrina Espírita. Mas para os dias turbulêntos de hoje, fica difícil acessar todas as informações dispostas nos livros espíritas. Por isso foi uma maravilhosa surpresa que tive, ao encontrar este blog importantíssimo aos que querem aprender e evoluir.
Muito obrigado pela sua valiosa ajuda em diponibilizar, os áudios e vídeos para o público.
Peço que não abandone esse excelente projeto que só faz o bem a todos nós.
Um grande abraço.
Fique com Deus.
E VERDADE! E MUITO BOM SABER QUE A TECNOLOGIA , MANUSEADA POR MAOS ABENCOADAS. PODEM NOS TRAZER VALIOSAS INFORMACOES ESPIRITAS A QUAL TODOS NOS NESCECITAMOS NESSE MUNDO.
ResponderExcluirQUE DEUS CONTINUE ILUMINANDO O VOSSO CAMINHO.
Olá, muito bom seu blog, linkei em um post do http://apoiosocialbrasil.blogspot.com
ResponderExcluirUm abraço!
nÃO ESTOU OCNSEGUINDO BAIXAR ATRAVÉS DO RAPIDSHARED...SERÁ QUE NÃO TEM OUTRA FORMA DE BAIXAR??
ResponderExcluirMEU E-MAIL É: MONIQUEDOSUN@YAHOO.COM.BR
Gostaria de entrar em contato com Gino Delle Donne. É um amigo que procuro há anos. Obrigada,
ResponderExcluirHelenice Rodrigues
à Helenice Rodrigues:
ResponderExcluirvoce encontrará seu amigo Gino Delle Donne no centro de desenvolvimento espiritual Luzes da Nova Era, na Rua dos Campineiros, 199 - Moóca -SP(Capital)em todos os dias da semana, mas aberto ao público somente nas 3º e 5ºfeiras.(26/04/2011). Felicidades!
Estou muito feliz porque você, amigo anônimo, me ajudou a localizar o Gino que é citado no meu livro Estrela de Belém, no qual divulgo uma importante mensagem que ele recebeu dos seres do espaço. Felicidades para você também! MUITA LUZ!
ResponderExcluirimpressionante o conteudo valioso deste livro!! muito bom mesmo.
ResponderExcluirGostaria que ajudar em criar mais audiobooks, poderia me informar que software usa para converter com esta voz tão clara? Testei varios softwares e não achei um tão bom quanto este que você usa.
Luciano (llrrn@yahoo.com.br)